terça-feira, 18 de setembro de 2012

Petit Tour: Saint-Chapelle, Conciergerie, Hôtel-Dieu, Torre Saint-Jacques, sorvete e sushi!

Durante o terceiro final de semana de setembro comemora-se o dia do patrimônio francês e, sendo assim, todos os prédios públicos, que normalmente estão fechados para visitação, abrem suas portas. Melhor que isso, só sendo de graça. E é! Mas, como sábado foi um dia de "preguicite aguda", aproveitei o domingo (sei que é imperdoável, mas dá licença da pessoa aqui querer ficar pregada em seu cafofo?). Escolhi visitar a Saint-Chapelle. Como desci na estação Cité, resolvi dar uma voltinha na feirinha de plantas e animais que acontece ali todos os domingos. Muito linda. Perdi alguns minutos admirando as lindas flores que nunca havia visto antes - acho que quando ficar velhinha vou querer ser florista. Então segui para a fila da Saint-Chapelle e, em poucos minutos, já estávamos, eu e Jivas, conversando sobre política européia com um casal de brasileiros - como eu sinto falta dessa "intimidade"que o brasileiro tem em puxar assunto com quem nunca viu na vida! Nunca espere isso de um francês...


Passados alguns minutos, já estávamos adentrando na Santa Capela. A igreja foi construída entre os anos de 1242 e 1248, segundo a vontade do rei Luís IX (que se tornaria São Luis) para abrigar as relíquias da Paixão de Cristo, entre elas, a Coroa de Espinhos e parte da cruz carregada por Jesus - a Vera Cruz. A intensão em adquirir esses tesouros religiosos era aumentar o prestígio da França e tornar Paris a "Nova Jerusalém" aos olhos da Europa Medieval. Reza a lenda que o valor dessas aquisições ultrapassou, em muito, o próprio custo da construção da Saint-Chapelle. Após a Revolução, algumas dessas relíquias foram guardadas na Notre-Dame. O que torna essa igreja tão diferente e tão especial são seus lindíssimos e enormes 15 vitrais, que contam a história da humanidade - da Gênesis à Ressurreição de Cristo. Incansáveis de se admirar. Para aqueles que acham que visitar a Notre-Dame e a Sacre Coeur já é o suficiente, estão perdendo as belezas da Saint-Chapelle




Ainda na companhia do casal brasileiro que conhecemos durante a fila, demos alguns passos em direção ao Hôtel de Ville, a fim de explicar-lhes as coordenadas para o Centro Cultural Pompidou. Ali, outra grata surpresa: o L'horloge, um antigo relógio da cidade que está localizado no prédio da Conciergerie, totalmente restaurado. Também muito lindo! Dadas as devidas informações ao casal, era hora de tomar um sorvete na Amorino, para mim, o melhor da cidade!




Mas no caminho, visitamos o Hôtel-Dieu, primeiro hospital de Paris. Muito bonito e, em seu jardim, havia um pequeno piano onde estava escrito (toque-me, eu sou seu). Achei aquilo o máximo! De ousada sentei e arranhei um "do-ré-mi-fá". Já na sorveteria, é claro que a fila era enorme já que o dia estava como um dia de janeiro na Bahia mas, valeu a pena esperar. Sorvete nas mãos, fomos caminhar pela cidade. 




Atravessamos o Hôtel de Ville, caminhamos pela rua Rivoli até chegarmos às Torre Saint-Jacques - parte de uma igreja destruída durante a Revolução Francesa e que era o ponto de partida para os peregrinos que desejavam chegar a Saint Jacques de Compostella. E para finalizar o dia, nada como passar no japonês perto de casa, comer um pouquinho e pagar com ticket-refeição, claro!

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