domingo, 14 de outubro de 2012

Segundo contato com Rodin

O Pensador
De todos os museus que listei para visitar, o Musée Rodin era o único que faltava. Lembro que tomei conhecimento sobre a existência e obra desse famoso escultor francês ainda no primeiro ou segundo ano da faculdade através de uma querida professora de Estética e Comunicação que nos indicou a visitar a exposição do artista no Museu de Arte da Bahia. Até então, nunca tinha ido a uma exposição de esculturas e o mais próximo que eu havia chegado disso era o grande monumento em homenagem ao 2 de Julho na praça do Campo Grande, bairro em que morei por mais de 15 anos. Lembro ainda que sai encantada da tal exposição, não só por estar debutando nesse tipo de evento, como por poder ter tido acesso a um artista tão renomado e referência para as artes. Muitos anos depois, e sem nunca ter imaginado essa possibilidade, vim me parar em Paris - cidade em que Auguste Rodin viveu, morou e produziu. Idealizado pelo próprio artista, o museu foi fundado 1916 e aberto ao público três anos depois, em 1919, graças às sucessivas e generosas doações realizadas pelo artista ao Estado. O local onde atualmente funciona o museu também era sua antiga residência na cidade, desde 1908. O Musée Rodin é relativamente pequeno, mas importantes obras do artista, espalhadas em suas salas e nos jardins, compensam - e é possível apenas aproveitá-los para relaxar, pagando apena 1 euro. Chegando lá, entrei logo nas pequenas salas destinadas às exposições temporárias. De lá, fui aproveitar o jardim, de onde se pode apreciar a linda cúpula do Des Invalides e a Torre Eiffel e onde, para mim, estão as obras mais famosas como O Pensador, Porta do Inferno e Os Burgueses de Calais. Ali, vários e espalhados estudantes de arte a desenhar suas obras preferidas. Atravessei todo o jardim, onde também há um café/ restaurante, tirei mais algumas fotos e descobri que havia esquecido o cartão de memória da máquina no computador - ou seja, só me restavam oitos fotos! 
Entrei no museu propriamente dito, um pequeno château chamado Hôtel Biron,e mais obras em bronze, moldes e outros objetos que Rodin também fazia, como alguns vasos decorativos - a obra O Beijo, estava em restauração e por isso, não estava exposta. Além disso, algumas pinturas de Van Gogh, Renoir e Monet e obras da própria Camille Claudel - outra genial escultora que foi aluna de Rodin e, mais tarde, sua colaboradora e amante. Dizem, as más/ boas línguas, que algumas de suas obras foram copiadas por ele... Findada meu estoque de fotos e terminada minha visita, fui, como de costume, dar uma olhada na boutique do museu - que, para mim, salvo a do Pompidou, era a que tinha mais produtos diferenciados em relação às outras dos outros museus. Não comprei nada porque, para variar, o que eu queria estava fora de minhas posses de estudante, mas deixa pra lá!

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