domingo, 19 de fevereiro de 2012

Dia de Tour...


Ponte dos Cadeados


Passada a preocupação de achar um cafofo, o final de semana estava livre para conhecer a cidade e não mais de ter que visitar apartamentos... Sendo assim, pegamos o metrô e descemos na estação que dá acesso ao Museu d'Orsay. Como hoje não era um dia de visitação e sim apenas de apreciação da cidade, não entramos no museu. Atravessamos a romântica Ponte dos Cadeados (seu nome verdadeiro é Ponte Léopold-Sédar Senghor), onde casais apaixonados do mundo inteiro penduram na ponte um cadeado com seus nomes - a chave, claro, deve ser jogada no Sena. Preferi cumprir esse ritual em uma data mais significativa para mim e para Jivago... 






Dalí, entramos no Jardin Les Tuilleries, que foi anexado ao Louvre anos depois. Lindo no inverno e deve ser exuberante na primavera! Alí as pessoas estavam a se esquentar no sol conversando, lendo ou simplesmente admirando a vida passar... Caminhamos para a direita e chegamos ao gigantesco Louvre. Fiquei na imensa vontade de entrar, mas visitá-lo requer horas exclusivas, no mínimo! Então fomos ao shopping que fica no subsolo do museu, o Carrousel du Louvre. Lá, você pode comprar as entradas para o museu, comer algo - porque há inúmeras opções, cara, é certo, mas há uma MacDonalds - ir ao teatro, ver uma exposição, fazer compras ou simplesmente admirar as lindas e charmosas lojas de decoração, designer e papelaria.


Jardin Les Tuilleries

Voltamos ao Jardin Les Tuilleries mas agora na direção oposta, rumo à Ponte Alexandre III, sem dúvida, a mais linda da cidade. Seguimos rumo à Avenue Champs-Élysées e ao Arco do Triunfo. A avenida, como é sabido por todos, congrega uma infinidade de grandes e famosas lojas... E em minha caminhada, deparo-me com a gigantesca e imponente loja da Louis Vuitton e, de ousada, resolvi entrar para saber como é esse mundo do luxo... Estarrecedora, linda, glamurosa e praticamente uma loja-museu tamanho o cuidado, esmero e quase-arte com que as peças estão expostas. Claro, tudo muito caro, mas loja cheia, principalmente de japonesas compulsivas - já disse em post anterior o quão elegantes e chiques elas são. Seguimos rumo ao Arco do Triunfo, o frio já havia aumentado, a fila para o elevador estava imensa e o horário esgotado - ok, hoje não era o dia de visitação mesmo! Alí, vi uma sena que realmente me fez pensar que Paris respira amor: no meio do Arco um jovem rapaz abraça a namorada e tira de uma sacolinha uma caixinha vermelha que continha um anel acompanhado de um pedido de casamento - a língua não era a portuguesa, e eu tão pouco prestei atenção nisso, apenas fiquei admirando o gesto e as reações emocionadas dele e dela. L'amour, toujours l'amour

Avenida Champs-Élysées

Cansada, com fome e com frio, fomos comer algo na MacDonalds daqui - o cardápio é adaptado, não há tortas de maçã ou banana e oferecem batatinhas fritas com ou sem casca (os franceses comem batata fritas com casca) e há frutas no menu como, por exemplo, o kiwi - a Mac teve que alterar e adaptar alguns itens em seu cardápio de acordo com as exigências do governo francês para poder entrar aqui. Depois de me jogar no junk food, pegamos o metrô de volta. Cansada, pés esfolados, nariz gelado, mas contente. 


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